terça-feira, 20 de abril de 2010

Dóris - a gata - felina selvagem - miau!

Além da chácara na parte prática, agora também me dedico no Centro de Controle de Zoonoses e Endemias-CCZE. Os animais são encantadores, os cães possuem uma linguagem maravilhosa para admirar e aprender.
Temos para doação lá seis cadelas e quatro machos S.R.D todos negativos para leishmania, gozando de saúde e beleza. Se pudesse já teria trazido os dez para cá, risos. Demos banho neles e depois eles corriam e pulavam e interagiam com uma felicidade que realmente dá gosto de ver. A 'Chocolate' uma das cadelas que batizei, tem os dentes brancos igual num seio o quê, pêlo brilhoso, forte, musculosa e cheia de vida. O 'Escalador', já no canil dos machos, sobe na meia parede com a tela e fica pedindo carinho quando passamos... ah se a ração e os demais cuidados deixassem, já estariam aqui com certeza... Novo dilema tem sido esse, não ter coração é bem difícil. Aproveito para fazer a campanha de adoção dos animais... nos procurem.

Na sexta passada perguntei sobre os gatinhos que estavam lá e se poderiam ser adotados. Nunca tive gato. A experiência que tenho com os mesmos é de estágio e amigos que possuem, como maior exemplo, Márcia Carla e Nina Alemar. A relação delas com os gatos sempre me deu uma certa inveja. kakakaka Então, sábado de manhã passei no CCZE e fui tentar capturar um dos gatinhos que já tem uns três meses e viviam soltos pelo espaço na companhia de sua mãe. Eu queria uma fêmea pela história de o macho se tornar adulto e acabar sumindo um dia. Mas... no final das contas trouxe o que consegui pegar e fui saber na segunda através da Maria uma das funcionárias, que todos são fêmeas, hehe. Aí vcs se perguntam como um estudante de veterinária não sabe identificar o sexo do gato??? O gato é selvagem... Pra pegar levou quase uma hora e se não fosse o guarda patrimonial me ajudar a encurralá-la em um corredor de calha não teria como... enrolada no moleton ela seguiu pra caixa e viemos embora... no meio do caminho a peguei quase no chão por sorte ainda no moleton, senão a teria perdido, a moto em movimento um gato saindo caixa a fora... denovo na caixa paramos só mais a frente no banheiro da portaria para acondicioná-la direito pra terminar de subir o morro... uma vez aqui passei ela pra gaiola pra soltá-la dentro do quartinho de ração... deixei tudo fechado para que ela não fugisse sem 'conhecimento de terreno', o canil fica de frente a janela do quartinho e queria que ela se sentisse segura para adotá-lo como 'novo lar'. Comida e água durante o sábado mas ela não tocou em nada. Domingo deixei a janela aberta para que ela pudesse chegar a janela e visualizar a área, os cães e o novo ambiente. Tornei a fechar a noite. Segunda deixei aberto durante todo o dia e a noite, pois dormi no centro e os cães ficaram presos. Hoje a tarde depois do almoço os cães presos pela presença do Sr. Geraldo (que continua capinando a área pois descobri que foram ordens do meu pai), à vi indo até a cerca com a rua quando miou, e depois voltou para o quartinho se topando com o carneiro de frente, se cheiraram e ela voltou pro quartinho. Mais tarde quando limpava o canil a vi na janela miando e depois ela desceu para o local capinado, deu umas cheiradas na enchada e retornou para o quartinho. Acho que o objetivo de dar a ela um ponto de referência seguro serviu. Mas ainda é cedo para afirmar e os gatos são um enigma, a história já começou intrigante... Na segunda de noite em visita a Nina e Márcia, pedi a elas que batizassem a gatinha pela minha história com elas em comum sempre seus gatos, Dóris então é a nova referência felina que tenho além de Mel e Dexter.

O restante caminha dentro da normalidade.

A noite se vai tranquila e a sensação maravilhosa de desfrutar da natureza e dos animais conforta e energiza meu corpo, alma e ser.

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