domingo, 7 de fevereiro de 2010

Passeios...

Soltando os caprinos e ovinos do piquete no por do sol eles se conduziram direto para suas baias diferente de quando permanecem o dia em suas cordas fora do piquete. Penso que eles tem suas baias como referência de lar, segurança. O piquete ainda não tem telhado e eles ficam nele podendo estar soltos, mas só dormiram lá duas noites até hoje. Normalmente passam o dia na corda e vão para as baias por volta de cinco da tarde quando Sr. Geraldo está indo embora. Estando aqui posso deixá-los até mais tarde, assim faço para terem mais tempo em 'liberdade'. A ovelha já está com as tetas maiores e a vulva em dilatação pelo final da gestação e preparação para o parto, por isso a noite continua tendo uma baia exclusiva assim como as cabras.
No galinheiro dois ovos menores aparentemente de frangas estavam fora do ninho no espaço reservado para pinteiro que agora está aberto. Ainda quentes sinal de recém postos. Os peguei e armazenei para chocadeira.
Os patos depois de retirados da piscina não voltaram mais hoje, se assustaram por eu ter que pegá-los pois não conseguiam sair devido a altura da àgua.
Xapuri passou todo o dia solto. A éguinha não voltou por enquanto depois de solta.
Os bovinos estavam como sempre às manhãs.
Biagio e Beatrice ficaram todo o dia soltos. De manhã enquanto colocava água para os bovinos e deixei a porteira aberta ambos vieram me acompanhando pela rua. Quando os ví, parei e falei: -'pra dentro', os dois pararam e começaram a voltar. Biagio foi direto mas Beatrice parou antes de dar o último passo para dentro e olhou pra mim, repetí a fala e ela não seguiu, dei um passo à frente falando novamente e ela entrou. Fui abastecer os coxos com água mas na metade do serviço ví Tio Bosco (vizinho) saindo da sua chácara e voltei para pegar Beatrice pois, ela corre latindo atrás dos carros que passam, assim como os cães S.R.D de alguns sítios atrás, por isso ultimamente adicionamos dois fios mais baixos à cerca para não saírem mais, porém eu havia largado a porteira aberta. À conduzi pelo colar para junto de mim e voltei a olhar a àgua que enchia as manilhas pela mangueira enquanto Tio Bosco fechava a sua porteira. A nelore que cheirava e lambia a àgua se aproximou e cheirou Beatrice pela cerca, Beatrice assim também fez. Tio Bosco veio com o carro, parou e trocamos algumas palavras, Beatrice permaneceu quieta e não fez menção de ir até o carro nem latiu para o tio. Ele seguiu eu terminei de encher as manilhas e voltei com Beatrice pelo colar até passarmos a porteira. Não sei dizer bem como, mas eles aprenderam com certa facilidade o que é dentro e fora, mesmo tendo ficado soltos e passearem pela rua antes de colocarmos os fios. No começo quando viemos morar aqui eu os passeava pela rua para fechar a porteira mais atrás na rua e mais a frente também para olhar o gado, mas as pessoas tem medo e prefiro não arriscar um possível estranhamento portanto passei a ensiná-los o dentro e fora. Tem funcionado, mas a noite não sei se continuam saindo, pelo menos não ví mais fezes e pegadas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário