domingo, 25 de abril de 2010

Pastores?

Beatrice e Biagio parecem ter desviado pouco de suas atenções para Dóris e os capri/ovinos. Não deram muita trela para um motoqueiro que passou e parou na porteira para saber de uma novilha. Ao limpar a caixa de areia de Dóris, se não me engano eles não só cheiraram o odor das fezes e urina como abocanharam alguns pedaços. Dóris dentro do quartinho, tem feito suas necessidades apenas na vasilha com areia do terreno que Sr. Geraldo está capinando. Hoje pela manhã ao tratar e fechar os cães no canil pouco antes de sair, deixei a porta do cômodo aberta para que Dóris pudesse 'me seguir'. Ela tem demonstrado insegurança para sair mas quando a chamo e o ambiente está seguro ela reage melhor. Dentro da sua nova casa o sofá-baú, ela cheirou comida em minha mão e veio cheirar a mão duas vezes, comendo o grão de ração apenas quando o soltei. Fez que se esfregava na treliça e me deixou tocar passando a mão pelo seu dorso e ponta da cauda, ela tem se acarinhado na treliça mas assim perto de mim foi a primeira vez. Assim que saiu do quartinho pela porta foi recepcionada por Espuletinha com algumas brincadeiras, retornou ao quartinho uma vez, mas depois tornou a sair e desceu para ao redor da piscina e sumiu na braquiária. Agora a tarde quando cheguei ela não estava no quartinho e ainda não a ví.
Beatrice pela manhã chegou a ajudar tocando os pequenos ruminantes, mas sempre tenta dar umas abocanhadas e tem a atenção chamada por mim e cessa. Biagio também faz das suas. Ambos tem sido impacientes com Espuletinha quando quer brincar ou os toca, ela já saiu chorando umas três vezes mas está aprendendo a lidar com eles melhor.
Os capri/ovinos quando soltos e já está escurecendo pastejam pelo caminho de volta mas se conduzem para suas baias com o tempo, quando já escuro não pastejam e vão direto para seus lugares. Eles trocam de baia esporadicamente de acordo com suas vontades e dependendo da ordem com que chegam lá. A cabra malhada está no período peri parturiente com úbere cheio e vulva em processo de dilatação. A saudade do cabritinho malhado dela que vendemos já me faz querer ficar com o próximo pra sempre. risos ( Aprendendo a viver sem coração)
Ontem ví três ovos em um ninho das caipiras, os deixei para que fossem estímulo para que botassem lá, hoje de manhã haviam quatro mas todos quebrados e com clara e gema comidos ainda dentro do ninho. O peito apertou e começo a 'pesquisar' quem possa ser o guloso. As galinhas voam rasante quando terminam de comer o milho no alto do morro e vão comer em baixo, já os patos não chegam a voar. Notei o galo jovem hoje com um bando de umas doze galinhas enquanto seu pai estava com outro bando menor pra cima da capineira. O jovem bateu asas e cortejava a galinha pedrez. Creio que naturalmente houve a seleção dessa nova divisão, mas vou observar mais.
Xapurí quando fica pra trás e vê que estou levando seu trato vai trotando até o curral.
Biagio, Beatrice e Espuletinha comeram sozinhos meio mamão agora no café da tarde.

A interação continua, o clima é quente, o por do sol foi maravilhoso e mais um domingo vai se encerrando...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Cada gato no seu galho...

Terça seguiu e Dóris permaneceu dando suas pequenas voltas ou espiando pela janela do quartinho. Quarta pela manhã da mesma forma. Hoje quando cheguei ao final da tarde não a achei dentro do quartinho, tratei e soltei os cães e comecei a procurar e a chamar por ela falando: bichim, bichim, bichim... Uns dez minutos depois ela começou a responder com alguns miaus. Comecei então a verificar de onde vinha o som a localizando em cima do pé de manga numa galha fina e alta. Prendí os cães longe do pé de manga e a chamei mais para baixo, em um outro tronco mais seguro, (que mamãe colocou com uma pomba branca em gesso numa espécie de capela), a atraindo com alguns pedaços de pão por não saber desde que horas ela se encontrava lá e se estaria com fome. Penso que ela não tinha motivos para estar lá antes de eu soltar Biagio e Beatrice, pois Espuleta e Espuletinha(filha da Espuleta-ainda não batizada originalmente) não ofereçam risco a Dóris que se portou normalmente na presença das duas.
Bom, Dóris comeu alguns pedaços do pão e veio cheirando os troncos da contenção em direção a Biagio enquanto Beatrice enlouquecia do outro lado ao ver um gato tão perto e ela presa. Dóris acabou se assustando com a investida de Biagio para cima dela e foi parar então, em cima do pé de amora. Retirei Biagio que estava amarrado perto podendo chegar ao pé da árvore e fui em direção a varanda do quartinho chamando Dóris. Ela desceu, ficou um tempo no chão, se moveu cautelosa, deu a volta pela piscina e então eu entrei pra casa. Mais tarde fui ao quartinho e lá estava ela dentro do sofá baú doado por Tia Dodora, a vasilha de leite seca e a ração em seu estômago.

Xapurí já reconhece o barulho da moto nova e quando cheguei veio a porteira do curral relinchando atrás do seu concentrado que lhe ofereço duas vezes ao dia, manhã e noite.
Os capri/ovinos já estavam presos.
Os bovinos estavam ao redor do cocho d'àgua agora ao lado do piquete em que se encontram as duas bezerras.

O não planejamento, gerência e objetivo estipulados fazem com que tudo seja nada, e nada seja em vão.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Dóris - a gata - felina selvagem - miau!

Além da chácara na parte prática, agora também me dedico no Centro de Controle de Zoonoses e Endemias-CCZE. Os animais são encantadores, os cães possuem uma linguagem maravilhosa para admirar e aprender.
Temos para doação lá seis cadelas e quatro machos S.R.D todos negativos para leishmania, gozando de saúde e beleza. Se pudesse já teria trazido os dez para cá, risos. Demos banho neles e depois eles corriam e pulavam e interagiam com uma felicidade que realmente dá gosto de ver. A 'Chocolate' uma das cadelas que batizei, tem os dentes brancos igual num seio o quê, pêlo brilhoso, forte, musculosa e cheia de vida. O 'Escalador', já no canil dos machos, sobe na meia parede com a tela e fica pedindo carinho quando passamos... ah se a ração e os demais cuidados deixassem, já estariam aqui com certeza... Novo dilema tem sido esse, não ter coração é bem difícil. Aproveito para fazer a campanha de adoção dos animais... nos procurem.

Na sexta passada perguntei sobre os gatinhos que estavam lá e se poderiam ser adotados. Nunca tive gato. A experiência que tenho com os mesmos é de estágio e amigos que possuem, como maior exemplo, Márcia Carla e Nina Alemar. A relação delas com os gatos sempre me deu uma certa inveja. kakakaka Então, sábado de manhã passei no CCZE e fui tentar capturar um dos gatinhos que já tem uns três meses e viviam soltos pelo espaço na companhia de sua mãe. Eu queria uma fêmea pela história de o macho se tornar adulto e acabar sumindo um dia. Mas... no final das contas trouxe o que consegui pegar e fui saber na segunda através da Maria uma das funcionárias, que todos são fêmeas, hehe. Aí vcs se perguntam como um estudante de veterinária não sabe identificar o sexo do gato??? O gato é selvagem... Pra pegar levou quase uma hora e se não fosse o guarda patrimonial me ajudar a encurralá-la em um corredor de calha não teria como... enrolada no moleton ela seguiu pra caixa e viemos embora... no meio do caminho a peguei quase no chão por sorte ainda no moleton, senão a teria perdido, a moto em movimento um gato saindo caixa a fora... denovo na caixa paramos só mais a frente no banheiro da portaria para acondicioná-la direito pra terminar de subir o morro... uma vez aqui passei ela pra gaiola pra soltá-la dentro do quartinho de ração... deixei tudo fechado para que ela não fugisse sem 'conhecimento de terreno', o canil fica de frente a janela do quartinho e queria que ela se sentisse segura para adotá-lo como 'novo lar'. Comida e água durante o sábado mas ela não tocou em nada. Domingo deixei a janela aberta para que ela pudesse chegar a janela e visualizar a área, os cães e o novo ambiente. Tornei a fechar a noite. Segunda deixei aberto durante todo o dia e a noite, pois dormi no centro e os cães ficaram presos. Hoje a tarde depois do almoço os cães presos pela presença do Sr. Geraldo (que continua capinando a área pois descobri que foram ordens do meu pai), à vi indo até a cerca com a rua quando miou, e depois voltou para o quartinho se topando com o carneiro de frente, se cheiraram e ela voltou pro quartinho. Mais tarde quando limpava o canil a vi na janela miando e depois ela desceu para o local capinado, deu umas cheiradas na enchada e retornou para o quartinho. Acho que o objetivo de dar a ela um ponto de referência seguro serviu. Mas ainda é cedo para afirmar e os gatos são um enigma, a história já começou intrigante... Na segunda de noite em visita a Nina e Márcia, pedi a elas que batizassem a gatinha pela minha história com elas em comum sempre seus gatos, Dóris então é a nova referência felina que tenho além de Mel e Dexter.

O restante caminha dentro da normalidade.

A noite se vai tranquila e a sensação maravilhosa de desfrutar da natureza e dos animais conforta e energiza meu corpo, alma e ser.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Prenhezes...

A correria e acontecimentos da ultima semana não me permitiram observar muito. O que notei é que, as duas cabritas estão gestantes novamente, a bezerra já não muge mais para sua mãe, hoje o nelore saiu do piquete da mina e foi parar na rua, as caipiras dormem em cima das árvores quando não conduzidas ao galinheiro no trato da tarde, algumas mesmo que conduzidas tentam se esquivar para fora, os patos tem se mantido mais distantes agora com a piscina vazia. Xapurí desce para pastar quando não recebe o trato no coxo e foi encontrado várias vezes ao lado da baia dos caprinos como se também estivesse confinado. Acredito que se sente seguro com o muro e a baia ao lado além de que venta menos também.

Biagio está de volta e junto a Beatrice tem convivido bem com a filhotinha da Espuleta. Espuleta que tem evitado a presença dos grandões e antes mesmo de eu os soltar quando chego caça seu rumo não sendo mais vista, tempos depois seus latidos parecem vir de todas as partes...

O frio vai chegando aos poucos e as chuvas mais espaçadas vão diminuindo e ajudando a cair a temperatura.

Sr. Geraldo capinou entre os quartinhos e o curral sem ordem alguma a área que hora ou outra é pastada pelos capri/ovinos... o maior dilema tem sido mesmo é com o funcionário cabecinha dura. De grande valor, mas difícil de lidar...

sábado, 3 de abril de 2010

Presa e predador...

De 21, os pintinhos reduziram para apenas 12 em um dia, se perderam ou foram pegos por gaviões ou micos que creio terem hábitos carnívoros também. No dia seguinte apenas 1 e agora não restam mais nenhum. Já estavam com mais de um mês de vida, saudáveis e etc, porém não foram criados junto as suas mães não aprendendo a se defender dos demais perigos que estariam sujeitos. Lembro-me que certa vez uma galinha pedrez chocou seis ovos e os seis pintinhos sobreviveram até a idade adulta.
Os patos voltaram sim a achar que a piscina é mais uma lagoa.

Pica-paus estão aparecendo agora nesta época. É facilmente notável a rotação das demais espécies principalmente as aves. Uma outra que não sei o nome de uns trinta centímetros de comprimento num tom marron escuro com penas brancas apenas na ponta do rabo também tem aparecido em bandos.

A filhotinha da Espuleta já está andando em distâncias maiores que a da varanda e tem crescido e comido bem.

As bezerras continuam separadas e tem vocalizado menos.

Biagio está no centro para consulta e exames e bernes e ovos de miíase(bicheira) continuavam sendo postos na sua cabeça todos os dias, os retirava mas notava que no local estas já produziam alguma solução de continuidade.

Por hora é só pessoal!